O vidro borossilicato é um tipo de vidro muito resistente a altas temperaturas. Habitualmente comercializado sob o nome de Pyrex, este vidro veio revolucionar a Química, a Culinária, e outras áreas. Este tipo de vidro possui, geralmente, uma composição química bem definida, embora possam surgir algumas variantes. Habitualmente os vidros borossilicatos possuem uma larga percentagem de sílica (SiO2), ou dióxido de silício – na ordem dos 80%. Por outro lado, o outro composto principal que dá nome ao vidro é o trióxido de boro (B2O3) – presente numa percentagem aproximada de 15%.
Esta composição química confere ao vidro uma elevada resistência aos choques térmicos, que pode ser comprovada sempre que tiramos um assado do forno (numa assadeira de pyrex) e o colocamos numa superfície à temperatura ambiente. No entanto, apesar da patente do pyrex datar da segunda década do século XX, a história do nascimento dos vidros borossilicatos remonta, muito provavelmente, ao primeiro século da nossa era.
Segundo a história contada pelo químico Joe Schwarck, no livro O Génio da Garrafa, um dia um artesão chegou à corte de Tibério César para lhe oferecer um lindo vaso de vidro transparente. Reza a história que, quando o artesão ia entregar o vaso a Tibério, deixou-o cair involuntariamente. Contudo, surpresa das surpresas, o vaso não partiu.
Tibério ficou, deveras, muito impressionado com o fenómeno que ele tinha acabado de assistir. Um vidro que não quebrou... Será bruxaria...? Numa tentativa de compreender o que se passou, Tibério questionou o artesão sobre a origem desse estranho material. Todavia, por ignorância ou por arrogância (talvez mais por esta última), o artesão negou-lhe o segredo.
Consciente ou inconscientemente, o artesão esqueceu-se que, naquele tempo, um "não" podia ser um bilhete de ida para a cova, ou para a fogueira, ou para a arena... Variedade não faltava. Como era de esperar, Tibério condenou o artesão à morte e, com ele, morreu o segredo do "vidro inquebrável" – um segredo que ficaria guardado por séculos.
Contudo, hoje podemos imaginar o que sucedeu na elaboração do "vidro inquebrável" do artesão romano. No período romano, o bórax, ou borato de sódio (N2B4O7), era usado pelos ourives como fluidificante para que os metais escorrerem com maior facilidade quando aquecidos. Muito provavelmente, o artesão também adicionou bórax ou seu vidro para aumentar a sua fluidez. Com essa adição conseguiu produzir um vidro borossilicato aparentemente inquebrável.
Esta composição química confere ao vidro uma elevada resistência aos choques térmicos, que pode ser comprovada sempre que tiramos um assado do forno (numa assadeira de pyrex) e o colocamos numa superfície à temperatura ambiente. No entanto, apesar da patente do pyrex datar da segunda década do século XX, a história do nascimento dos vidros borossilicatos remonta, muito provavelmente, ao primeiro século da nossa era.
Segundo a história contada pelo químico Joe Schwarck, no livro O Génio da Garrafa, um dia um artesão chegou à corte de Tibério César para lhe oferecer um lindo vaso de vidro transparente. Reza a história que, quando o artesão ia entregar o vaso a Tibério, deixou-o cair involuntariamente. Contudo, surpresa das surpresas, o vaso não partiu.
Tibério ficou, deveras, muito impressionado com o fenómeno que ele tinha acabado de assistir. Um vidro que não quebrou... Será bruxaria...? Numa tentativa de compreender o que se passou, Tibério questionou o artesão sobre a origem desse estranho material. Todavia, por ignorância ou por arrogância (talvez mais por esta última), o artesão negou-lhe o segredo.
Consciente ou inconscientemente, o artesão esqueceu-se que, naquele tempo, um "não" podia ser um bilhete de ida para a cova, ou para a fogueira, ou para a arena... Variedade não faltava. Como era de esperar, Tibério condenou o artesão à morte e, com ele, morreu o segredo do "vidro inquebrável" – um segredo que ficaria guardado por séculos.
Contudo, hoje podemos imaginar o que sucedeu na elaboração do "vidro inquebrável" do artesão romano. No período romano, o bórax, ou borato de sódio (N2B4O7), era usado pelos ourives como fluidificante para que os metais escorrerem com maior facilidade quando aquecidos. Muito provavelmente, o artesão também adicionou bórax ou seu vidro para aumentar a sua fluidez. Com essa adição conseguiu produzir um vidro borossilicato aparentemente inquebrável.