A osga possui patas que funcionam como mãos que agarram as superfícies lisas com uma agilidade incrível. Na zona das patas (e dedos) existem protuberâncias com milhares de pêlos (cerdas), cada um com centenas da filamentos apenas visíveis com um microscópio óptico.
É aqui que a física da osga vêm ao de cima. Os filamentos microscópicos existentes em cada cerda contribuem para sustentar a massa da osga. Isto acontece devido às forças intermoleculares (entre as moléculas que constituem cada cerda e as moléculas que constituem a superfície em que a osga se desloca) denominadas forças de Van der Waals.
Apesar de estas forças serem mais fracas (em módulo) que as pontes de hidrogénio e as interacções dipolo-dipolo, a acção das forças de Van der Waals multiplicada pelos milhões de interacções com a superfície permitem sustentar a massa da osga, até mesmo quando circula de cabeça para baixo numa superfície de vidro.
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